Minha querida Salvação,
Adoro-te desde pequenina. Convivi desde cedo com a tua palavra, e com as palavras que a ti se dirigiam.
Aprendi o Pai Nosso do coração muito mais cedo do que aprendi o das palavras.
Cedo comecei a dizer-te obrigado e a pedir desculpa. E nisso, a minha mãe passou-me o amor e a verdadeira entrega.
Fui crescendo contigo, até me emocionar com as músicas que te cantam ao Domingo, até chorar no sitio onde a Tua Mãe apareceu, até chorar por saber que tinhas morrido numa cruz.
Meu amigo e minha querida salvação, sempre foste refrigério para os meus ossos e alma. E hoje, estou aqui a falar-te como nunca tivesse falado para ti. Sabes, muitas vezes custa-me muito aceitar as regras que muitos dizem ser em Teu nome, custa-me recitar fórmulas para chegar a ti - como é que se recitam fórmulas entre dois amigos desde nascença?
Custa-me fazer tudo aquilo que me afasta de Ti. Porque quero seguir as tuas pisadas meu amigo.
Não planeio chegar á grandiosidade que foi a Tua vida e morte, nem tão pouco almanejo santificar-me igual a ti.
Mas quero, e quero muito,
Meu amigo, Meu Senhor e minha Salvação eu gosto muito de ti, e como toda a relação que tem por base o amor, eu quero estar á tua beira. Não permitas que eu bata a porta quando me chamas, nem permitas que a minha alma se apague da tua luz. Porque como bom amigo que és, a tua presença é um convite á minha felicidade.
Eis a carta que nunca te li... mas que tu a sabes de cor.
Por isso, obrigado Jesus, por nunca teres deixado de acreditar em mim, e por fortaleceres todos os dias o carinho que sentimos um pelo outro.
Ensina-me a gostar ainda mais de ti.
Com carinho e dedicação,
seguir-te com aquilo que sou capaz. Quero muito amar como tu, o máximo que a minha alma permitir, quero ser verdadeiramente feliz com aquilo que mais interessa.
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