segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Semana dos Pecados Capitais_ A Preguiça


Esta semana, caros amigos, vai ser destinada à reflexão pessoal dos sete pecados capitais.
Esses pecados que condenam o nosso dia a dia, e nos aprisionam à nossa condição humana.
Pois bem, começo por um pecado de peso;

A preguiça.

Qual de vós nunca entrou em " período de standy by" ou num "descanso energético"? Estou em jeito de brincadeira, mas a verdade é que a preguiça tem feito parte das nossas vidas, mais do que uma vez.

Mas afinal o que é a preguiça?

É sabermos as nossas responsabilidades e não as executá-las?
É não obrigar o nosso corpo a esforços?
Não trabalhar?

Creio que seja muito mais que isso. É a inércia em viver e ser feliz. Pois quando nos damos à preguiça, por muito boa que ela nos saiba, sabemos que estamos a desperdiçar uma oportunidade de fazer o correcto, de fazer os outros felizes, de sentirmo-nos determinados e poderosos com a nossa luta.
É a inércia de ajudar, pois quantas vezes, estamos no sofá quentinhos e não ajudámos os nossos pais a levantar a mesa, ou a mulher a lavar os filhos e a tratar da comida ao mesmo tempo, ao cão que nos olha triste porque não o levamos a passear. Ser preguiçoso é também recusar o outro, recusar a plenitude da boa acção sobre nós próprios e acima de tudo, sobre os outros.
Deus, colocou-nos nesta vida com o grande objectivo de lutar por ela. De nos apaixonar-mos, defendermos, aventurar-nos, por ela. A preguiça é um medicamento anti-natural ao sentimento de força. Ela, a preguiça, nos priva de um dos sentimentos mais belos vindo de Deus, a recompensa da determinação.
Ser preguiçoso é esconder-se da verdadeira oportunidade de ser feliz, e de descobrir, por nós próprios que o doce da vida é a luta.


A luta, pelo amor, pela dignidade, pela justiça, pela verdade... por Deus.


Por fim, mas nunca último, uma passagem do Antigo Testamento que traduz, na perfeição, tudo que humildemente saiu da minha opinião;

" Vai, ó preguiçoso, ter com a formiga,
Observa o seu proceder e torna-te sábio.
Ela não tem guia, nem capataz nem mestre;
No Verão faz as suas provisões;
No tempo da ceifa, ajunta o seu alimento.
Até quando dormirás tu, ó preguiçoso?
Quanto te levantarás do teu sono?
Dormes um pouco, outro pouco dormitas,
Outro pouco cruzas as mãos para dormires;
A indigência cai sobre ti como um salteador
e a pobreza como um homem armado"

Pr 6, 6-11


Ω Um bem haja a todos, e que Deus vos abençoe, a todos;
E que a Paz de Cristo esteja em todos nós!

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