Caminhar

Amigos, o mundo é uma evidente prova que tudo passa. A tempestade cessa, a dor vai diminuindo, o sofrimento acaba por terminar.
Mas ao mesmo tempo, isso acontece, igualmente com as coisas boas. A felicidade tem momentos negros, o amor esfria no Inverno das emoções e a amizade estremece. Mas há uma luz que nunca se apaga, um calor que não se esgota, e uma rocha eterna que nos ajuda a tornar a felicidade, o amor e a amizade, eternos e divinos (no mínimo pela sua avassaladora força).
Esse calor, luz e porto seguro é Deus. Confia nele e nunca caminharás sem luz nas trevas da vida. Confia nele e nunca sentirás o frio dos momentos mais tenebrosos do teu coração.
Confia em Deus, e encontrarás, a seu tempo, a felicidade divina. Há alguns anos atrás eu entreguei o meu caminho a Deus e ele, no devido tempo, tem-me guiado pelo meu caminho. Mas engane-se aquele que pensa que o caminho de Deus nos propõe (mediante as nossas escolhas) é um caminho só de vitórias.
O caminhar com Deus, é um caminhar paternal.
Tal e qual um pai que caminha com o seu bébé. Embora de mão dada, o pai deixa o seu filho explorar e vir pela direcção que a criança quer (desde que não a meta em perigo) pois o ama, e ama a sua liberdade. Mas como a criança é de tenra idade, tropeça e cai imensas vezes, mas o pai, ainda que lhe custe não lhe evita a queda. O pai, sempre que o bébé cai, levanta-o com amor e permite que ele continue a sua jornada, na esperança que o tropeçar do filho diminua com o passar do tempo. Mesmo assim não desiste de lhe dar a mão e caminhar a seu lado, pois sabe que o seu filho precisa dele, tal como o filho precisa do pai.

E a minha pergunta é? Deixamos que o Nosso Pai caminhe connosco? Ou somos demasiados orgulhosos para assumir que ainda somos de tenra idade no que toca aos mistérios da alma?

Para reflectir...

Um bem haja a todos, e que Deus vos abençoe.

A paz de Cristo esteja convosco